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Palestina império Romano

Palestina é o nome cristão de uma região

As narrativas são perversas e a história é deixada absolutamente de lado. Mas toda a criação e evolução do termo “Palestina” é absolutamente conhecido e registrado na história formal da humanidade. O resto é mentira, apenas mentira.

Phlisthim, em hebraico, era um povo que habitava a região onde hoje é parte da Faixa de Gaza, indo da região a meio caminho entre Jaffa (hoje parte da cidade de Tel Aviv) e Ashkelon até o Rio do Egito (logo abaixo da cidade de Gaza), onde Israel traçou recentemente a linha de exclusão do norte da Faixa de Gaza em novembro de 2023. Atualmente, o Rio do Egito é um “wadi”, rio temporário que se enche apenas durante a época de chuvas, mas há milhares de anos atrás era um rio de fato com dois afluentes, um ao norte e um ao sul. Por isso, a cidade de Gaza, centro habitado muito antigo na região, foi estabelecida ali: havia água abundante.

Os phlishtim (Filisteus para facilitar) estiveram em guerra com as 12 Tribos de Israel desde pouco depois da chegada de Josué a Canaã e ao longo de todo o período dos Juízes. Isso dutou cerca de 410 anos. Sansão, segundo a narrativa, morre prisioneiro ao destruir o principal templo dos filisteus com todos os que estavam lá. Os filisteus perderam várias vezes e venceram várias vezes, chegando mesmo a capturar a Arca da Aliança (depois devolveram). David, ainda jovem, derrota Golias, o gigante filisteu. Depois David se tornaria rei.

No século 10 AEC (antes da era comum), os egípcios conquistaram o que se denominava a “pentápole filisteia”, as cinco cidades dos filisteus, Ashdot, Ashkelon, Ecrom, Gaza e a maior delas, Gat. Apenas Ecrom deixou de existir. Posteriormente, no ano 722 AEC foram conquistados pelos assírios. O imperador da Babilônia, Nabucodonosor II devasta a região dos filisteus e de Judah no 603 AEC. Quando Alexandre, o Grande (grego-macedônio), conquista a região inteira no século IV, Judah se transforma em província grega, mantendo sua identidade pelos primeiros 150 anos, mas os filisteus, já misturados com os assírios não constituíam mais uma etnia e foram absorvidos e incorporados pelos gregos. Estamos aqui mil anos antes do surgimento do islamismo.

O termo grego para aquela região da pentópole filisteia era Palaistinḗ e em latin Palæstina. Mas Judah, continuou como Judah. Os Macabeus posteriormente, derrotam os gregos e configuram uma aliança com o recente Império Romano, que criou novas divisões políticas.

No século I AEC., a Judeia era uma província sob domínio romano, e sua administração estava sujeita às mudanças políticas e territoriais da época. A região da Judeia foi uma parte da província romana da Síria durante grande parte do período do século I AEC. até o século I. Vários reis e tetrarcas governaram diferentes partes da Judeia sob a supervisão romana.

É importante notar que, ao longo do tempo, as divisões políticas podiam variar. A capital era Cesarea Marítima e não Jerusalém. No entanto, algumas regiões notáveis durante esse período incluíam:

Judeia: A área central que incluía Jerusalém e era considerada o coração da região.

Samaria: Ao norte da Judeia, Samaria era outra região importante. A cidade de Samaria era sua capital.

Galileia: Ao norte da Samaria, a Galileia era uma região significativa, e cidades como Nazaré e Cafarnaum estavam localizadas aqui. A Galileia é frequentemente associada ao local onde Jesus passou grande parte de sua vida.

Estas são divisões gerais, e as fronteiras exatas e a administração política podem ter variado ao longo do tempo devido a mudanças nas políticas romanas e nas dinâmicas regionais. No ano 70 o Segundo Templo de Jerusalém é destruído pelo general romano Tito. O Templo ficou de pé de 516 AEC até 70 EC, portanto por mais de meio milênio.

No século II, a Judeia continuou sendo uma província romana, mas é importante notar que o controle e a administração territorial podiam variar ao longo do tempo devido a mudanças políticas e militares. Durante esse período, a região foi sujeita a diferentes formas de administração romana. Aqui estão algumas das regiões e divisões que podem ter sido relevantes na Judeia Romana no século II:

Judeia: A área central, incluindo Jerusalém, continuou a ser uma parte significativa da província.

Samaria: A região ao norte da Judeia, com sua capital em Samaria, provavelmente manteve sua importância.

Galileia: A Galileia, ao norte, também permaneceu como uma região distintiva.

Pereia: A região a leste do Jordão, conhecida como Pereia, foi frequentemente associada à Judeia durante esse período. (hoje a margem oriental do Rio Jordão, pertencente à Jordânia.

As outras províncias ali coladas eram a Fenícia (Líbano e parte da atual Síria) e Síria (o restante da área atual da Síria e parte do atual Curdistão).

No ano 132 EC após o fim da Guerra dos Judeus com a derrota de Bar Kochba, a cidade de Jerusalém é destruída a mando do imperador Adriano II. Desejando varrer a presença e a memória dos judeus da região, mesmo após a guerra ter custado a vida de meio milhão (número romano), mas talvez 300.000 judeus entre combatentes e civis, mesmo tendo escravizado parte dos judeus, disperso outra parte ao longo do Império Romano e deixado lá uma pequena parte dos judeus, o imperador consultou seus historiadores para saber qual era o maior inimigo histórico dos judeus.

Baseado nos textos de Flávius Josefus (37-100), antigo sacerdote judeu hasmoneu (Yosef ben Mattityahu) e general que passou para o lado romano, a resposta foi “Palæstina” em latim. Assim, o imperador Adriano juntou as áreas da Síria e da Judeia renomeando-a de Syria- Palæstina. Isso acontece depois de 734 anos dos filisteus não mais existirem como grupo étnico.

Adriano muda também o nome da cidade de Jurasalém para Aelia Capitolina. O nome original do imperador era Aelio (Helios, Sol). O nome completo do deus principal do panteão romano era Júpiter Capitolinus, no sentido de Júpiter o Eterno. Na gestão de Adriano III foram construídos muitos templos de Jupiter, ainda existe um em Baalbek no Líbano, e diversos capitólios, locais “eternos”, o termo capital de um país, deriva disto. Sobre o Segundo Templo de Israel foi construído o Templo de Júpiter. Partes do Segundo Templo, principalmente as colunas, foram levadas para Roma e existe uma placa da época, no Coliseu declarando que foram usadas colunas do

Essa divisão territorial durou do ano 132 até 284, quando assume o imperador Diocleciano. Além de reinstituir as províncias da Síria e Fenícia, ele subdivide o restante em:

Palaestina Prima – Judea, Samaria, Idumea, Peraea e a planície costeira, com Caesarea Maritima como capital.

Palaestina Secunda – Galileia, Decapolis e Golan, com Beth-Shean como capital.

Palaestina Tertia – o deserto do Negev parte sul da Perea, com Petra como capital.

Também foi Diocleciano que dividiu o Império Romano em dois: do Ocidente e do Oriente. Estas três palestinas foram mantidas durante Império Bizantino até começar sua dilapidação pelo islã com a conquista de Jerusalém no ano 637.

Constantino, também conhecido como Constantino, o Grande, foi imperador romano de 306 a 337. Ele é mais conhecido por sua conversão ao Cristianismo da Trindade e por suas reformas políticas e militares. Uma das ações mais significativas de Constantino foi a fundação da cidade de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia) em 330 Essa cidade foi escolhida para ser a nova capital do Império Romano. Assim, Constantinopla tornou-se a nova capital do Império Romano do Oriente, enquanto Roma permaneceu uma cidade importante no Ocidente, todavia com um imperador só.

A verdadeira divisão do Império Romano em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente (também conhecido como Império Bizantino) ocorreu mais tarde, após uma série de eventos históricos. O Império Romano do Ocidente entrou em colapso em 476, quando foi invadido pelos bárbaros, enquanto o Império Romano do Oriente, com Constantinopla como sua capital, continuou a existir por vários séculos, sobrevivendo até a queda de Constantinopla em 1453 para os turcos muçulmanos (praticamente mil anos).

O imperador Teodósio, em 395, formalizou a divisão ao dividir o império entre seus dois filhos. Arcádio recebeu o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, enquanto Honório recebeu o Império Romano do Ocidente, com capital em Mediolano (atual Milão) e, posteriormente, em Ravena.

Essa divisão final entre os impérios do Oriente e do Ocidente estabeleceu as bases para o desenvolvimento futuro do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) e para o declínio gradual do Império Romano do Ocidente, que caiu em 476 com a deposição do último imperador romano, Rômulo Augusto. O Império Bizantino segue, portanto, por mais 977 anos.

Durante todo o domínio muçulmano da região, iniciado com a conquista de Jerusalém pelo Califa Omar, no ano 637, as guerras entre o Islã, as Cruzadas, a conquista pelos mongóis em 1260, a derrota da Última Cruzada em 1291, em momento algum os muçulmanos e árabes se referiram à região como “palestina”. Essa era uma designação católica-bizantina-europeia.

O Império Bizantino não destruiu o Templo de Júpiter em Jerusalém. Após a conversão do Império Romano ao Cristianismo da Trindade, tese desenvolvia em Alexandria, no Egito, obrigando os cristãos originais que seguiam o Deus Único a aderir ou se ferrar, o templo de Jupiter foi simplesmente abandonado. Não existe qualquer confirmação histórica de datas, nem para a inauguração nem para o abandono. Apenas o fato de quando o Império Bizantino de fato tomou posse de Jerusalém o Templo de Jupiter já estava em ruínas.

De 1291 até 1917 o Império Turco-Otomano, muçulmano sunita não árabe, controla todo o Oriente Médio e Arábia. Em momento algum se refriam à região como Palestina, pois existiam outras divisões geográficas e governadores locais ao modo que o império desejava. Por outro lado, os católicos na Europa sempre se referiram à região com “palestina”, pois este é o nome que lhes foi passado pela geografia dos impérios romano e bizantino.

Quando o Império Britânico liberta Jerusalém do controle muçulmano pela primeira vez em 626 anos, em dezembro de 1917, ele passa a se referir à região como Palestina, pois é assim que primeiro os romanos politeístas, e depois os católicos romanos e depois os cristãos bizantinos denominavam a região. Daí surge o Mandato Britânico para a Palestina e todos os movimento sionistas de ir para a Palestina: uma Palestina Judaica.

O mais importante é que Palestina jamais foi um país, e sim nome de diversas regiões geográficas, governadas por impérios estrangeiros. Nunca houve um estado soberano com este nome.

A propaganda palestina e pró-palestina pega selos, moedas e mapas europeus para “provar” que a Palestina existia. Sim, como está acima: existia como região, não como país. Quando mostram um passaporte britânico da Palestina, não mostram os passporte britânicos da India, África do Sul, Canadá, Nova Zelândia, Shangai e outros. Cada região do Império Britânico era nominada nos passaportes. E como, praticamente todas se tornaram países com o mesmo nome, as pessoas que desconhecem a história, imaginam que então o país Palestina existia.

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